Estratégias para a construção de confiança nas notícias: O que a audiência diz querer em quatro países
Sumário executivo e principais achados
O que o público quer e espera da mídia de notícias quando se trata de jornalismo confiável? Nos últimos três anos, o Projeto Trust in News, do Reuters Institute, investigou essa questão por meio de uma combinação de pesquisas de opinião, entrevistas qualitativas aprofundadas e grupos focais, além de outras técnicas, examinando os comportamentos do público no Sul Global (Brasil e Índia) e no Norte Global (Reino Unido e Estados Unidos). Um dos nossos achados mais consistentes foi o grau em que a resposta para essa pergunta varia não apenas entre os países, mas dentro dessas sociedades diversas e plurais. Embora haja aspectos das notícias que as pessoas nesses mercados geralmente compartilham – a maioria, por exemplo, deseja e espera que a cobertura seja justa, precisa e imparcial –, estratégias que provavelmente aumentarão a confiança de alguns grupos na prática pode reduzir em outros, uma vez que as percepções sobre o que é justo, preciso e imparcial são geralmente subjetivas e moldadas por ideias preconcebidas mais amplas que muitos têm sobre o que os jornalistas fazem. Isso torna a adoção de soluções eficazes particularmente complexa.
Neste relatório, concentramos nossa atenção diretamente na questão do que as organizações de notícias poderiam fazer para reagir ao declínio da confiança, uma tendência crescente em muitos lugares do mundo (Newman et al. 2023), e nas diversas maneiras pelas quais diferentes grupos, nesses países, pensam sobre essas estratégias. Por meio de uma nova rodada de dados de pesquisa de opinião coletados nesses quatro países, nos concentramos no que o público diz que provavelmente funcionará (e não funcionará) para reconstruir sua confiança onde ela foi quebrada ou cultivá-la onde ela nunca se enraizou. Embora reconheçamos que há uma grande lacuna entre dizer, de forma abstrata, que se está aberto a várias estratégias de construção de confiança e o sucesso dessas abordagens na prática, especialmente devido à variedade de preocupações e interesses rivais que competem pela atenção do público, a evidência empírica sobre o que as pessoas dizem que querem é uma peça essencial do quebra-cabeça quando se trata de formular soluções eficazes. Como tem sido um princípio orientador ao longo deste projeto, acreditamos que é fundamental levar a sério o que o público diz que quer, em vez de, como geralmente acontece, os jornalistas e editores confiarem apenas em suas próprias intuições quando se trata da melhor forma de avançar – por mais que essa intuição esteja alinhada com o que o público lhes diz. Afinal de contas, é muito mais provável que as organizações de notícias ouçam aqueles que estão nos extremos, que já confiam nelas ou que provavelmente nunca confiarão, do que aquele segmento mais amplo do público, que geralmente está muito menos interessado no que os jornalistas fazem do que em como o trabalho jornalístico pode melhorar suas vidas – ou pelo menos não piorar.
O que descobrimos nesses dados é que não há soluções simples, embora, de forma mais encorajadora, também tenhamos descoberto que grande parte do público se diz aberto e receptivo a uma variedade de abordagens. Embora muitos defendam esforços para aumentar a transparência, reduzir a parcialidade e alinhar melhor a cobertura editorial às preocupações que afetam a vida cotidiana, há também algumas diferenças entre os grupos em termos do que eles preferem que os veículos de notícias priorizem. Esse é especialmente o caso quando se fala em diversidade nas redações e preocupações com a parcialidade da cobertura, em que os públicos geralmente têm pontos de vista diferentes sobre a natureza desses problemas e o que deve ser feito para resolvê-los. Da mesma forma, embora muitos digam que têm interesse que as organizações de notícias tomem medidas para melhor engajar o público, pedindo feedback e envolvendo-o mais profundamente nas práticas de reportagem, os mais interessados e que já confiam nas notícias tendem a ser mais receptivos a essas iniciativas – outro tema consistente ao longo deste relatório. Nossos achados deixam bem claro o desafio maior que as organizações de notícias enfrentam quando se trata desses esforços: os segmentos mais críticos e desconfiados do público tendem a ver todos os veículos de notícias por uma lente igualmente negativa, diferenciando minimamente as fontes, independentemente das medidas que possam ser tomadas para aumentar a confiança. Para alcançar essas parcelas mais céticas do público, pode ser necessário não apenas adotar alguma combinação das estratégias exploradas aqui, mas também esforços conjuntos para comunicar melhor quais estratégias estão sendo empregadas e por quê. Enquanto muitos dizem que estão dispostos a confiar nas organizações de notícias que adotam as medidas descritas neste relatório, convencer o público de que esses esforços são autênticos, substanciais e que provavelmente serão mantidos ao longo do tempo está longe de ser automático. Os veículos de notícias devem demonstrar isso em suas ações e nas formas de comunicação com o público em geral, incluindo aqueles que geralmente fazem parte de seu público e aqueles que não fazem.
Abordagens variadas para construir confiança
Nosso questionário de pesquisa de 2023 abrange quatro tipos diferentes de estratégias de construção de confiança que algumas redações adotaram, com base em nossas entrevistas e em mesas-redondas anteriores com profissionais (Toff et al. 2020; Toff et al. 2021a). Essas estratégias abrangem desde práticas editoriais, incluindo esforços para uma cobertura mais focada em "soluções" ou "construtiva" (consulte Lough e McIntyre (2023) para uma revisão desses conceitos), esforços de transparência (consulte Karlsson 2020; Koliska 2022; Masullo et al. 2022), questões de gestão e de pessoal, incluindo aquelas relacionadas à diversidade, equidade e inclusão que foram mencionadas em nosso último relatório (Ross Arguedas et al. 2023), até os esforços para se envolver e se comunicar diretamente com o público – o foco de uma área crescente de estudos nos círculos acadêmicos, bem como entre uma variedade de veículos de notícias com mentalidade reformista (consulte Robinson 2023; Schmidt et al. 2022; Wenzel 2020). Essas quatro áreas temáticas estão resumidas no quadro abaixo.
Quatro abordagens para construir confiança com o público:
1. Estratégias editoriais: Melhor alinhamento entre os tópicos cobertos e que são objeto de reportagens com o que a audiência diz querer de veículos de notícias confiáveis.
2. Transparência: Foco em comunicar padrões éticos e políticas da redação, bem como reduzir aparentes conflitos de interesse e vieses.
3. Gestão: Assegurar independência jornalística e estrutura de propriedade que reduzam o ceticismo do público, bem como aprimorar a diversidade da equipe.
4. Engajamento: Propor iniciativas para que o público se sinta ouvido, envolvendo-o na produção das notícias e respondendo seus feedbacks.
Embora fosse mais fácil se tivéssemos um conjunto mais direto de conclusões com um consenso claro entre os públicos que convergiram em torno de uma abordagem de preferência, os retratos dos públicos desses países que capturamos por meio dessas pesquisas oferecem uma perspectiva muito mais diversificada. Cada uma dessas abordagens, por mais interconectadas que estejam, atrai diferentes segmentos do público, oferecendo tanto vislumbres de esperança quanto realidades duras em torno do desafio de se conectar com os públicos mais desinteressados e desconfiados, para os quais o valor e a utilidade das notícias tendem a estar longe de ser prioridade. Assim como as sociedades que estamos estudando aqui, o público continua dividido em suas preferências sobre o que gostaria que as organizações de notícias priorizassem para estabelecer relacionamentos baseados na confiança.
Como mostramos nos próximos cinco capítulos deste relatório, nos quais destacamos as diferenças em cada uma dessas áreas, em muitos casos as atitudes do público em relação às notícias estão entrelaçadas com clivagens sociais mais profundas nesses países. Frequentemente, essas questões giram em torno da política, especialmente nos EUA, um país altamente polarizado a partir de partidos políticos. Tão relevantes quanto são as divisões em torno de classe social, raça, casta e religião, entre outras áreas, das quais só podemos nos concentrar em algumas neste relatório. Muitas vezes, a mídia de notícias e o jornalismo como instituição são vistos não apenas como reflexos dessas divisões mais amplas na sociedade, mas também, em alguns casos, acentuando-as por meio de reportagens que frequentemente se concentram nesses conflitos, em vez de ajudar a resolvê-los.
Histórico deste relatório
O Projeto Trust in News, do Reuters Institute, tem como objetivo entender os contornos da confiança nas notícias em diferentes lugares, em diferentes contextos políticos e de mídia, com foco em maneiras de melhorar a confiança no jornalismo independente nos contextos em que ela está em declínio. Assim como fizemos em nossos relatórios anteriores, nos concentramos em dois países do Sul Global (Brasil e Índia) e dois do Norte Global (Reino Unido e EUA). Estes países, apesar de suas diferenças geográficas, sociais, políticas e culturais, compartilham muitos pontos em comum; o mais importante é que todos são democracias demograficamente diversas e divididas, todos enfrentam desafios únicos para seus sistemas políticos democráticos e todos são locais onde as plataformas digitais estão moldando cada vez mais a forma como os cidadãos acessam e se envolvem com as notícias.
Este relatório se baseia diretamente em relatórios anteriores do projeto com base em pesquisas prévias realizadas em cada um desses quatro países (Mont'Alverne et al., 2022; Toff et al. 2021b), bem como em grupos focais qualitativos realizados no início deste ano com públicos historicamente sub-representados e mal atendidos, que formaram a base de um relatório adicional publicado na primavera de 2023 (Ross Arguedas et al. 2023). Os relatórios anteriores exploraram uma série de fatores que contribuem para o declínio da confiança nas notícias, inclusive aqueles que podem ser atribuídos ao uso de plataformas digitais, à política e à crescente indiferença em relação às notícias entre públicos não engajados. Neste relatório final do Trust in News Project, concentramo-nos nas possíveis soluções que as redações podem empregar em resposta a esses fatores. Ao fazer isso, esperamos fornecer insights sobre como a mídia de notícias poderia conter a maré de declínio da confiança onde ela caiu e oferecer evidências empíricas sobre como o público pensa sobre várias estratégias destinadas a conquistar sua confiança.
Dando sequência ao esforço do ano passado, mais uma vez trabalhamos em conjunto com a empresa de pesquisa Ipsos para pesquisar aproximadamente 2.000 entrevistados por país, usando amostras representativas nacionais que consideraram idade, gênero, região e outros fatores demográficos específicos de cada país. No Brasil e na Índia, as pesquisas foram realizadas pessoalmente em todas as principais regiões do país. Demos especial importância à realização de trabalho de campo pessoalmente no Brasil e na Índia para levar em conta a diversidade racial, étnica e geográfica da população, que normalmente não é totalmente capturada por amostras de pesquisas online (Scherpenzeel 2018). No Reino Unido e nos EUA, onde a penetração da Internet é mais difundida e praticamente universalizada, pesquisas online foram realizadas usando amostras baseadas em cotas de painéis destinados a espelhar os dados demográficos nacionais das populações conectadas nesses países.
Os autores deste relatório elaboraram questionários de pesquisa para aferir as atitudes dos entrevistados em relação a várias estratégias da redação que poderiam influenciar a confiança do público nas notícias. As perguntas se concentram em quatro tipos de estratégias, que descrevemos na seção anterior. Para muitos desses itens, nos baseamos em pesquisas anteriores, que citamos ao longo do relatório quando relevante. Também fizemos perguntas sobre filiação política e nível de partidarismo, além de perguntas demográficas padrão, como idade, renda, nível de escolaridade, situação de trabalho, raça, identidade étnica e assim por diante. O questionário levou, em média, cerca de 20 minutos para ser respondido online e um pouco mais para ser respondido pessoalmente. As pesquisas no Brasil e na Índia foram realizadas nas principais regiões geográficas, com as entrevistas sendo realizadas em português no Brasil e em hindi e outros nove idiomas regionais relevantes na Índia. Oferecemos informações adicionais sobre os métodos usados para amostragem e trabalho de campo para as pesquisas no apêndice.
Embora enxerguemos valor em perguntar diretamente ao público sobre como ele vê essas questões, também enfatizamos que posições autorreferidas como essas não são garantia de comportamento futuro. Ou seja, só porque o público diz que aprova determinadas iniciativas ou estratégias, não há garantia de que as redações que as implementarem verão um impacto nos níveis de confiança, uso ou engajamento. As pessoas nem sempre estão cientes do que molda suas percepções, atitudes ou comportamentos, especialmente quando se trata de fatores inconscientes. Por esse motivo, embora nos concentremos principalmente nas respostas médias às nossas perguntas em cada um dos quatro países, também procuramos destacar as diferenças, quando relevantes, entre as subpopulações de cada país. Afinal, como já argumentamos, é improvável que uma abordagem única para criar confiança seja bem-sucedida em todos os casos. De fato, como nossos achados indicam, há, em alguns casos, considerações sobre custo-benefício importantes em torno de abordagens jornalísticas que podem ser muito bem-vindas por alguns segmentos do público, mas vistas de forma mais negativa por outros.
Resumo dos principais achados
A seguir, apresentamos uma breve síntese das principais conclusões da pesquisa deste ano. Nos cinco capítulos que se seguem, primeiro examinamos o contexto mais amplo em torno dos níveis de confiança nas notícias nesses quatro países e, em seguida, detalhamos as atitudes em relação a cada uma das quatro abordagens de construção de confiança que foram o foco de nossa pesquisa este ano.
- Os menos confiantes em relação às notícias também tendem a não ver "nenhuma diferença" entre os veículos. Embora os níveis de confiança nas notícias tenham diminuído de forma geral em todos os quatro países, eles costumam ser mais baixos entre o subconjunto do público que acessa as notícias com menos frequência, refletindo o grau em que a confiança costuma estar vinculada ao uso habitual das notícias. Aqueles que acessam as notícias com mais frequência, independentemente do modo, também têm maior probabilidade de ver ao menos pequenas diferenças entre as organizações de notícias quanto à sua confiabilidade. Em contrapartida, um subconjunto pequeno, mas significativo, do público em todos os quatro países não diferencia a maioria dos veículos de notícias em termos de confiabilidade. Esses grupos também tendem a ser os mais céticos em relação às iniciativas de construção de confiança, ressaltando a importância de se comunicar as identidades das diferentes marcas.
- Consenso mínimo sobre quais estratégias de construção de confiança as organizações jornalísticas devem priorizar. Quando solicitados a escolher entre as abordagens que os veículos de notícias poderiam adotar para ganhar ou reconquistar sua confiança, diferentes grupos em cada país dizem que seriam mais receptivos a diferentes iniciativas. Por um lado, isso sugere que todas as quatro abordagens que enfocamos neste relatório são promissoras para a construção de confiança com pelo menos parte do público. Por outro lado, é menos óbvio como as organizações jornalísticas devem proceder. Essas descobertas apontam para a importância de adaptar as estratégias às preferências e necessidades específicas do público, em vez de adotar uma abordagem única para todos.
- As pessoas que já confiam geralmente são mais receptivas aos esforços de construção de confiança. Embora o público em geral diga que vê com bons olhos muitas iniciativas destinadas a promover relações de confiança, essas abordagens parecem ser mais eficazes para aprofundar a confiança entre aqueles que já têm sentimentos positivos em relação ao jornalismo e tendem a se interessar mais pelas notícias. Para mudar a opinião do público em geral, inclusive daqueles que não confiam nas notícias, pode ser necessário convencer as pessoas sobre o valor e a relevância das notícias para estabelecer uma base mais sólida que permita o enraizamento da confiança.
- As estratégias editoriais para criar confiança parecem ter maior repercussão no Reino Unido e nos EUA, e um pouco menos no Brasil e na Índia. Embora os públicos dos quatro países digam que gostariam de ver mudanças na cobertura jornalística, incluindo mais atenção às pessoas comuns e cotidianas, cobertura mais focada em soluções e menos sensacionalismo e imprecisão, as avaliações gerais do desempenho em muitas áreas específicas de cobertura são, em geral, bastante positivas, o que sugere que a ligação entre o conteúdo editorial e a confiança nem sempre é direta. Também constatamos uma variação significativa em termos da ênfase que determinados subgrupos de audiência dão a preocupações específicas, como tornar as notícias mais inclusivas com relação à gama de vozes diversas apresentadas ou reduzir a ênfase em assuntos que possam causar divisão social.
- As audiências classificam a transparência como uma estratégia para criar confiança, especialmente em relação à propriedade e às fontes de receita, mas também às práticas editoriais e aos padrões éticos. Apesar da ampla concordância sobre a importância da transparência, também encontramos opiniões um tanto divergentes sobre o comprometimento das organizações de notícias em tratar todos os lados de forma justa – e diferentes expectativas sobre essa cobertura –, o que sugere uma receptividade variável às iniciativas de transparência, na prática. Também encontramos algumas evidências de possíveis efeitos reversos, com algumas pessoas interpretando os esforços por maior transparência como, por exemplo, a correção de erros nas reportagens, como evidência principalmente de desleixo ou descuido.
- A maioria atribui a culpa pelos problemas na cobertura jornalística a questões de gestão e de propriedade dos veículos. Os jornalistas, individualmente, são muitas vezes vistos como se estivessem cumprindo as ordens dos donos e líderes, que seriam guiados por agendas comerciais ou políticas ocultas. Além disso, o público manifesta preferência por modelos de financiamento mais inclusivos para organizações de notícias, que incluam o público como parte interessada por meio de assinaturas individuais (Brasil, EUA e Reino Unido) ou financiamento público por meio de impostos (Índia). Algumas formas de financiamento (como publicidade ou doações) tendem a ser vistas com mais desconfiança de maneiras que variam de acordo com o contexto da mídia.
- A diversificação das redações é amplamente vista como importante para aumentar a confiança, mas encontramos menos consenso sobre quais aspectos da diversidade devem ser priorizados. A formação de uma equipe mais representativa de jornalistas, em termos de opiniões políticas e classe social, geralmente ocupa a posição mais alta, à frente da diversidade racial/étnica ou de gênero. No entanto, esses resultados agregados ocultam diferenças importantes dentro dos países, com grupos mais marginalizados geralmente priorizando a diversidade em áreas consideradas menos críticas para as maiorias mais amplas. Apesar dessas perspectivas às vezes divergentes, poucos disseram que organizações de notícias focadas na diversidade em qualquer área provavelmente perderiam sua confiança.
- Muitos consideram que os esforços atuais para envolver o público são insuficientes e dizem que estariam mais propensos a confiar nos veículos de notícias que se esforçam mais para ouvir e se conectar com o público. Iniciativas de engajamento, como as que envolvem solicitações de feedback e maior envolvimento do público na produção de notícias, foram vistas positivamente em todos os quatro países; entretanto, os mais interessados em participar desses esforços tendem a se concentrar principalmente entre aqueles que já confiam nas notícias e aqueles com relativamente mais recursos disponíveis em termos de tempo e dinheiro. Atingir o público mais indiferente por meio desses tipos de esforços pode ser mais desafiador.